domingo, 31 de outubro de 2021

Strudel de Maçã


Strudel de Maçã

Ingredientes:

  • 1 massa folhada fresca retangular (comprei no LIDL)
  • 4 maçãs médias
  • Sumo de limão
  • 2 colheres sopa açúcar baunilhado 
  • 1 colher sobremesa canela em pó 
  • 1 gema de ovo batida para pincelar
  • Açúcar em pó

Preparação:

Pré-aqueça o forno a 190ºC.

Descasque as maçãs e parta-as aos cubinhos pequeninos para um recipiente e vá regando com um pouco de sumo de limão. Junte o açúcar e a canela e envolva tudo.

Abra a massa e disponha a maçã no centro da massa folhada. Feche a massa, cobrindo a maçã e nas pontas feche também.



Vire ao contrário (para ficar as emendas viradas para baixo) e pincele com gema de ovo batida.

Leve ao forno até ficar douradinha e estaladiça. Retire, deixe arrefecer.


Polvilhe com açúcar em pó.

 

domingo, 24 de outubro de 2021

Donuts Pão de Queijo

 Donuts Pão de Queijo


Espero que gostem tanto como eu destes mini donuts versão salgada.

Ingredientes:
2 ovos
4 c. de sopa bem cheias de polvilho doce
4 c. de sopa de queijo ralado
1 pitada de sal
1. c. de café de fermento em pó



Preparação:
Misturar tudo e colocar com uma colher na máquina de fazer donuts. Deixe cozinhar cerca de 3 a 4 minutos. 
Coma quentinhos.

http://obolinhodesabado.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Broas fervidas à moda do Ribatejo


Broas fervidas à moda do Ribatejo

Uma especialidade típica de Torres Novas e Abrantes que adoça todos os anos o Natal nesta região. Aprenda a fazer broas fervidas do Ribatejo. As broas fervidas são uma iguaria típica da região do Ribatejo, sendo muito comuns em Torres Novas e Abrantes, por exemplo. Existem diversas receitas e formas diferentes de as fazer. Arriscamos mesmo em dizer que cada família ribatejana possui a sua própria receita para estas broas. No entanto, regra geral, mudam apenas as quantidades dos ingredientes.

São presença habitual nos meses que antecedem o Natal e servem de acompanhamento perfeito a um chá para ajudar a digerir os excessos desta típica época festiva em que, por vezes, se come um pouco mais do que se deveria. Aprenda a fazer broas fervidas à moda do Ribatejo.

INGREDIENTES

  • 500 g de farinha
  • 250 g de açúcar amarelo
  • 100 g de miolo de noz
  • 30 g de erva-doce
  • 1 L de água
  • 500 ml de mel
  • 500 ml de azeite
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • 1 colher de café de sal
  • qb de ovo batido
  • qb de manteiga para untar
  • qb de açúcar em pó para polvilhar

PREPARAÇÃO

Junte a água, o azeite, o mel, o açúcar, o miolo de noz, a canela, a erva doce e o sal num tacho grande.

Leve o tacho ao lume e deixe ferver.

Retire do lume e adicione a farinha.

Leve novamente ao lume e aqueça até a massa engrossar e descolar com facilidade do fundo do tacho.

Retire do lume e deixe a massa arrefecer.

Faça moldes ovais e achatadas com a massa.

Marque a superfície com um garfo e pincele com ovo batido.

Coloque as broas num tabuleiro untado com manteiga.

Leve ao forno, pré-aquecido a 180ºC, durante 10 minutos.

Retire e deixe arrefecer.

Sirva as broas polvilhadas com açúcar em pó.

DICAS

A quantidade de mel e açúcar pode variar consoante o seu gosto pessoal. No entanto, se preferir algo menos doce, é melhor optar por reduzir o açúcar e não alterar a quantidade de mel.

Pode optar por utilizar uma mistura de óleo e azeite em vez de apenas azeite, embora o resultado não seja bem o mesmo.

Algumas pessoas poderão achar excessiva a quantidade de azeite. Se é esse o seu caso, pode reduzir um pouco.

As broas fervidas não têm necessariamente que ser polvilhadas com açúcar em pó já que são igualmente deliciosas sem este ingrediente.

Pica pau de porco



Pica pau de porco

Este prato é bom de todas as formas e tanto pode servir para petiscar como acompanhamento. Experimente o nosso pica pau de porco. Para muitas ocasiões! Esta é a verdadeira finalidade do pica pau de porco que lhe trazemos. Adapta-se a petiscos, refeições principais, mas igualmente a fazer as delícias em qualquer festa ou evento.

O pica pau de porco é uma delícia, que não deve perder a oportunidade de experimentar, e quem sabe recriar, para ser a sua imagem de marca. O sabor não engana e vai trazer-lhe o prazer à mesa.

INGREDIENTES

  • 800 g de carne de porco cortada em pedaços
  • 6 dentes de alho
  • 100 ml de vinho branco
  • qb de sal
  • qb de pimenta
  • qb de azeite
  • qb de manteiga
  • qb de pickles


PREPARAÇÃO
 

  • Comece por temperar a carne com sal pimenta e alho picado. Reserve.
  • Numa frigideira coloque o azeite e a manteiga, deixando que aqueça e derreta.
  • Transfira a carne e respetivos temperos para a frigideira. Deixe que confecione um pouco.
  • Acrescente o vinho branco, deixando novamente confecionar.
  • Adicione os pickles, envolva suavemente e desligue o fogão.
  • Sirva.

DICAS

  • Pode utilizar bifanas para este prato.
  • Se apreciar adicione uma ou duas malaguetas picadinhas no tempero inicial.
  • Uma sandes com esta preparação fica excelente.

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Gomes de Sá e o bacalhau de seu nome

 José Luís Gomes de Sá, nasceu no Porto, na então chamada rua de Cima do Muro, em 7 de Fevereiro de 1851. Esta rua, situada na frente ribeirinha, que viria a ser designada Rua dos Bacalhoeiros era uma zona comercial onde davam entrada muitos dos alimentos que vinham do sul, transportados por mar e que chegavam pelo rio.


Gomes de Sá e o bacalhau de seu nome

A educação de Gomes de Sá foi feita no domicílio e ainda novo passou a administrar um armazém de comercialização de bacalhau. Um incêndio destruir-lhe-ia o negócio e levou-o à falência tendo então sido acusado de quebra fraudulenta. Valeu-lhe então um amigo que nele confiou e que lhe propôs sociedade. Tratava-se de um conhecido comerciante, estabelecido com loja de fazendas, Bernardo da Silva Dâmaso. A sociedade que passou a designar-se Dâmaso & Cª, Ltd, ficava situada na rua Cândido dos Reis e só terminaria com a morte de Gomes de Sá, em Março de 1926. É provável que a sociedade tivesse mudado de local porque em 1905, foi feito por esta firma uma pedido para construir um prédio no novo bairro das Carmelitas, em frente às Galerias de Paris, actual nome da zona e que em 1903 havia sido planeada para receber uma cobertura de vidro.



Rua Galeria de Paris, Porto. Fotografia tirada da internet

Gomes de Sá, para além de ter sido comerciante de bacalhau, foi um gastrónomo e assim o descreveu na sua biografia o Frederico António Ferreira de Simas (1872 -1945), oficial de artilharia do Exército que durante a Primeira República Portuguesa foi Ministro da Instrução Pública e mais tarde Ministro do Comércio e Comunicações. Ferreira Simas teve intervenção em várias outras instituições, mas é aqui mencionado por fazer parte do «Circulo Gomes de Sá». Tratava-se de uma instituição de beneficência lisboeta, de que nada consegui esclarecer, mas que se reunia às 6ª feiras para um almoço onde os sócios comiam bacalhau à Gomes de Sá, na década de 1940.



Gomes de Sá era um apreciador de pastéis de bacalhau, chamados no Porto «Bolinhos de bacalhau» e foi com base nessa receita que imaginou o bacalhau que tomaria o seu nome. Ao suprimir a farinha, escalfar o bacalhau no leite, realçando o seu gosto com a cebola alourada às rodelas e passando o ovo a ser cozido, criou um novo prato. A mistura dos vários elementos com azeite e a indispensável ida ao forno para homogeneizar os sabores fez o resto.


A receita entregou-a o autor ao proprietário do «Restaurante Lisbonense», que ficava na Rua Sá da Bandeira, no Porto, com a recomendação de nada alterar. Tenho para mim que o erro mais crasso e que mais altera esta receita é o facto de alguns restaurantes não levarem o prato ao forno, o que o transforma numa mistura sem alma.


Este texto, recordando Gomes de Sá, é uma pequena forma de agradecimento por ter criado uma das formas de apresentar bacalhau que mais aprecio.


Esta receita de bacalhau não ficou sendo mais uma das «Cem maneiras de cozinhar bacalhau», mas uma das mais saborosas e preferidas pelos portugueses, entre os quais me incluo.

http://garfadasonline.blogspot.com/